sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ex-mágico, Eu?

Sabe aquela hora que você para e começa a pensar no que fez antes desse momento? Como foi sua vida, o que fez de bom ou até mesmo de mau no mundo? Pois é, estou nesse momento agora, mas não me lembro de ter feito mau a ninguém. Ao contrário, me lembro de fazer as pessoas rirem, com os meus truques de mágica, lembro de provocar nas pessoas alegria, felicidade e não dor e sofrimento.
      Hoje, ao acordar, olhei-me no espelho, assustado, me perguntei: como pude? Como deixei o tempo me afetar tão rapidamente? Agora, assustado, sentado nos pés da cama, fico refletindo e não consigo acreditar na realidade. De repente, começo a querer esquecer o meu presente. Sou um velho que trabalha em um banco e ouve muitas reclamações de pessoas infelizes. Chego a estar de cabelos grisalhos, e olha que nem tenho uma família. É isso? Será? A minha felicidade voltaria se eu construísse uma família?
         Nossa, estou enlouquecendo... uma família, de onde tirei isso? Desde criança fui infeliz com minha família, não tive afeto e muito menos amor, não quero ser abandonado novamente.
          Não fui trabalhar, fiquei atirado em cima da cama, refletindo o que eu faria para ser feliz, mudar minha vida, parar de ser aquela pessoa ingênua que só se importa com sua própria vida sem se preocupar com o próximo. Estava angustiado, mas subitamente me encontro em êxtase, ao lembrar de como eu era feliz realizando truques de mágica, impressionando e sendo impressionado pelos aplausos daquelas doces pessoas.
          Assim, pensei: vou largar tudo, tudo mesmo e vou reconstruir minha carreira de mágico, e já que o circo está na cidade, vou ate lá ver se consigo trabalhar com eles. Fui no mesmo dia no meu trabalho, pedi demissão, e como um retardado, fui correndo, dando pulos de alegria, até o dito circo. Cheguei lá, falei com o dono e ele pediu para que eu subisse no palco e fizesse uma pequena demonstração de minhas habilidades. Subi no palco com um sorriso nas orelhas, mas no instante seguinte me encontrei destruindo aquele belo sorriso, pensando, e agora? O que vou fazer? Já que subi aqui... Naquele momento cobri com uma das mãos o rosto e como impulso coloquei a outra no bolso, quando de repente sinto uma leve, mas dolorosa, mordida na ponta de um dos meus dedos. Desesperado tiro a mão do bolso rapidamente e grudada ao meu dedo havia uma pequena criatura que ia crescendo graduadamente. Fecho os olhos e paro de sentir aquela pequena dor, mas quando abro-os novamente, vejo o dono do circo com uma expressão de espanto e ao olhar para o lado, vejo aquela linda criatura, com uma linda e amarelada juba, quem imaginaria, um leão maior do que eu, saindo do meu bolso. Contudo, a criatura me observou e deitou-se aos meus pés. O proprietário do estabelecimento mesmo quase desmaiando, pálido, deu um belo sorriso e começou a me aplaudir.
          Diga-se de passagem, foi o primeiro momento, durante anos, que me senti realmente vivo, realizado. Voltei para casa e arrumei minhas malas, fui embora com o circo, deixando tudo o que me fazia infeliz para trás, até mesmo meus bens materiais. 
           Nas minhas apresentações sempre improvisei, e acredite se quiser, assim como os telespectadores ficavam surpreendidos eu também ficava, pois eu também não sabia o que estava por vir a cada apresentação, pois a cada uma delas eu me sentia mais vivo, mais feliz. E fui seguindo a minha alegre vida de mágico, porém com um pouco de arrependimento ao pensar que um dia eu pude me nomear um ex-mágico.
            Ah, e se você está curioso para saber o que acontecia com as lindas criaturas que faziam parte das minhas apresentações, não se preocupe pois do mesmo jeito que elas apareciam, desapareciam num passe de mágica, misteriosamente. Sempre me perguntavam como tudo aquilo acontecia, e já que nem eu sabia, eu falava:
–– Mágica é mágica, sem explicação mas com compreensão!


Inspirado no conto “O ex-mágico da Taberna Minhota de Murilo Rubião”

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A morte do mago

Com cheiro repugnante no ar, em torno de uma lareira, Samael analisou a cena. Sem saber o como ou porquê. Suas roupas rasgadas e as mãos sujas de sangue o único pensamento era: Será que devo ser salvo? Ele recorda alguns feitos e tenta achar alguma solução.

Anos atrás antes dos apagões de memória, Samael praticava magia, com tamanha habilidade. Trazia flores de dentro de copos d’agua, uma cobra que retirava da garganta e brincos de rubis que surgiam entre os dedos energeticamente para sua esposa Sophia. Que sempre acompanhara suas apresentações no centro da vila, onde o povaréu ia vê-lo, o feiticeiro sacava uma escada de dentro de um livro de bolso. Sempre amou a prática de magia, trabalhou com Bartolomeu, renomado em magia na época, que lhe ensinou algumas táticas para prender a atenção do público.

Levava consigo um pequeno livro de bolso, feito de papiro, o que dissolvia as letras ao jogar na água. Retirava símbolos como estrelas, primas e círculos. Ele os desenhava no cão do palco, recitava frases em latim, tocava na escrita e um unicórnio aparecia com chifres e tudo. Outrora tirava macacos voadores e dragões para agradar a criançada coelhinhos e gatinhos fofinhos.
Contudo algo horrível deixou a mente do mago perplexa. Depois de mais uma das apresentações, surgiu em sua casa soldados do rei, sacando suas espadas e o acusando de bruxaria. Gritaram e praguejaram invadindo a casa de Samael. O que não esperavam é que o mago não estava em casa, apenas sua esposa Sophia. Os soldados como vingança arrastaram Sophia pelos cabelos até o centro da vila, ao mesmo lugar onde as apresentações eram feitas. Chorando, ela implorou pela sua vida, mas os soldados cheios de ódio e ganância a espancaram na frente de todos que saíram de suas casas ao ouvir os gritos da mulher do mago. O mago retornava para casa e, ao ouvir os gritos de sua mulher, pegou o seu livro e escreveu nele energia que fluía em suas mãos. Com ela, se concentrou e a absorveu. Com uma rapidez sobre-humana disparou, emergindo da floresta e caindo entre os soldados e o rei, que lhe cravou uma espada no ombro. Ele estava machucado. Os soldados o amarraram em um poste de madeira, deixando-o ver toda aquelas cenas que o trariam ódio.

Sem poder fazer nada, impotente perante aqueles homens que espancavam sua esposa, ele apenas pode assistir. Um dos soldados, podemos dizer, o mais cruel de todos, sacou da sua cintura uma faca, cortou a garganta da indefesa mulher, deixando-a esticada ao chão. O mago tomado de ódio esbravejou aos céus, só pensava na morte daqueles homens. Porém, com o ódio tomando o seu ser, no seu olhar explodiu chamas, que destruiu toda a vila.
Agora, o mago livre, com uma raiva tão grande que o que antes era uma aura pulsante passou a ser chamas de ódio, seus olhos se transformaram em chamas, vermelhas de fúria.
Só pensava em resgatar o corpo da sua amada esposa, não hesitou ou sequer pensou duas vezes, quebrou o código dos magos e praticou magia negra. Avançou contra os soldados, arrancou um por um o coração dos inimigos. Com o coração dos soldados decidiu praticar um ritual para trazer sua amada esposa de volta à vida. Já passava das 2h00 da manhã e o ritual estava pronto. As feridas de sua mulher haviam saradas, ela estava de volta, mas não estava como antes, ela se mostrou demoníaca.
Ele sofrendo de insanidade, tentou se livrar do demônio que sua mulher tornara-se, mas não conseguiu. Sem acreditar no que havia transformando sua mulher, só viu uma solução, por fim a sua vida sacou um calibre 38 e colocando em sua boca disparou.

A esposa-demônio riu da situação, pois sabia que a vida do mago nunca teria fim. O mago só constatou isso depois das inúmeras tentativas de se matar frustrada. Samael que só queria trazer sua amada esposa de volta, deu vida a um monstro.

Samael refletiu por um instante, o mago ainda tinha chamas em seu corpo que dançavam de um lado para o outro.
- Não faz sentido, continuar. Há mais de 600 anos a conheci e lhe dei tudo, consegui expandir a minha longevidade  e também a dela, por meio de rituais inofensivos aos humanos.
Ele olhou o rosto da mulher possuído e decidiu dar fim a sua existência. Ele concordou com o ser que mantinha o corpo de sua mulher. Ela sacou a faca, com que o soldado a havia matado e cravou no coração do mago. Ali olhando para as para as mãos cheias de sangue ele morreu.

- Será que vou ser perdoado, foram as últimas palavras do mago.

O demônio seguiu livre até que algo o chamou a atenção: o que a mantinha nesse plano era o amor do mago, e o seu poder. Com a morte do mago a energia foi dissipada e o demônio foi destruído, mas restava uma pequena alma na moça. Após o monstro ser mandado para o inferno ela abriu os olhos e saltou do chão em um espanto. Vendo o massacre ela se viu forçada a deixar o vilarejo, buscando formas de trazer das traves seu marido.

Inspirado no conto "O Ex-Mágico da Taberna Minhota", de Murilo Rubião



Felipe Moraes e Luana Külzer

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

As Loucuras de um Velho Mágico


Na minha infância eu morava embaixo da ponte, tinha fugido do orfanato. Lá eu aprendi tudo o que eu sei de mágica. Nas ruas eu fui aperfeiçoando meus truques, me apresentando dentro do metrô. Era assim que tirava dinheiro para comer. Porém, quando me tornei adulto, conheci o senhor Pinguço, dono de um circo, ele me ofereceu um emprego.

Às vezes, quando eu  estava me apresentando normalmente, algo de inesperado acontecia: o meu melhor truque havia falhado.  Alguma coisa estava errada.  Pensei que minha carreira estava chegando ao fim.
Havia, porém, os momentos em que as coisas aconteciam. Eu fazia um rinoceronte ficar no ar, deixava-o invisível e o transformava-o em uma galinha, as pessoas ficavam perplexas, todos de olhos arregalados. Depois dos meus shows, eu sempre queimava um “cachimbo da paz”, para relaxar e ficar na paz, e esquecer meus problemas que estava enfrentando com a velhice.

Numa das vezes que estava voltando para casa com minha bike, desci uma lomba de chão batido, o freio não funcionava. Subitamente,  aparece um caminhão na minha frente, naquele momento eu pensei que seria meu fim, mas veio em minha mente uma ideia. Me transformei em um anão para passar de baixo do caminhão.  Depois fiz um truque que revolucionaria a mágica. Tirei o coelho da cartola, e ele fugiu para cima de uma grande árvore da minha fazenda (Com o dinheiro que eu ganhei, eu comprei uma fazenda, na qual plantava meus alimentos, inclusive a “plantinha da paz”, também cuidava dos animais que utilizava nos shows), fui atrás e subi na árvore. Distraí-me e caí. Na queda perdi um dedo, por segundos pisquei, e meu dedo voltou. Depois disso tudo, joguei-me no rio que passava atrás de casa, vi sereias lindas, fiquei encantado por minutos, acordei e já estava tomando banho.

O tempo passou como uma tempestade passa e as folhas das árvores ficam espalhadas no chão trazendo lembranças passadas.  E chegou o dia em que fiquei muito triste e desamparado no mundo, pois meu único amigo faleceu, o seu Pinguço. Fiquei sozinho e de dono do circo, como estava velho, não dei conta de tudo e botei fogo no circo, e lá se ia mais uma coisa da minha vida.
Hoje não faço mais mágica, estou apenas vendo a paisagem sentado na frente de casa, olhando tudo passar bem na minha frente: árvores coloridas, folhas vermelhas, flores, campos, rios, lindas paisagens.  Eu e meu “cachimbinho da paz”.


Conto Inspirado no "Ex-mágico da Taberna Minhota, de Murilo Rubião"


Paulo  Voigt e Bruna Leticia

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Fantasmas Vingativos



No início do ano letivo no Instituto Pedrinho dois jovens do primeiro ano do ensino médio, andavam pelos corredores procurando sua sala. Não era um dia frio, mas a escola estava fria e úmida. Do outro lado, a uma certa distância, o ginásio apresenta-se  gigantesco e estranho como um ambiente velho, antigo precisando reformas. Os dois foram até lá, pois tinham aula de educação física e alguns colegas já haviam chegado. Ao  entrarem no ginásio uma silhueta tremulante passa por eles...  olhares  para os lados à procura de alguém. Nada. Para a surpresa deles não havia ninguém ali. Ficaram um pouco confusos e se entreolharam para ter certeza se haviam mesmo visto algo.
 A professora chamou, tirando-os daquele clima tenso. Os dois foram até o centro do ginásio. O ar ficou gélido e de repente eles sentiram calafrios. Olharam para os colegas, mas ninguém notara a queda da temperatura.
 Já havia terminado a aula. Então eles foram até o banheiro trocar de roupa para ir para casa, o banheiro cheirava mal e era sujo, mas eles não pretendiam passar muito tempo lá dentro.
 Um cheiro de queimado e uma fumaça começou a tomar conta do lugar, um incêndio começava. Eles correram em direção da porta, mas ela se fechou e se trancou sozinha, os dois apavorados procuraram uma janela e não a encontraram. Uma garotinha estava num canto, " o que você está fazendo ai ",  gritou um deles. "Venha conosco"! Como ela não se mexeu, o garoto foi buscá-la e, ao chegar bem perto dela, notou que ela estava sorrindo e suas roupas estavam envelhecidas. De súbito, outro garoto apareceu do lado dela, ele era mais velho e tinha o rosto queimado, não era nada amigável.
 Eles se viram rodeados de fantasmas em meio ao fogo. Todos chamando por vingança, os garotos não podiam fugir e estavam sendo queimados vivos, a dor percorria seus corpos e a fumaça os asfixiava. Eles tiveram uma morte lenta e dolorosa.
 No outro dia saíu nos principais jornais do país: MORTE INESPLICÁVEL DE DOIS JOVENS! Os jovens que foram encontrados com o corpo todo queimado e na autópsia dizia que também foram asfixiados pela fumaça do incêndio. Porém, o banheiro estava intacto.


Autores: Eduarda Rocha, Felipe Moraes, Paulo Voigt 
da turma 2ª CP

terça-feira, 18 de junho de 2013


Leite Derramado



Neste livro de Chico Buarque- leite derramado presenciou inúmeras histórias de uma família tradicional francesa com o nome de Assumpção citadas por um de seus descendentes, que no seu leito de morte, em delírio falava detalhamente histórias da sua família.
Eurálio inicialmente argumenta aos enfermeiros que ele diz que gostaria de se casar, por ela ser muito semelhante em seus hábitos como sua esposa Matilde. Ele dizia que ao sair do hospital iria se casar na fazenda onde viveu uma feliz infância, na raiz da serra e que ela iria usar o vestido de sua mãe e dispor de joias, de um poder do seu nome Assumpção, mas se ela não gosta-se da fazenda pelos insetos e outros animais, poderiam morar no casarão de botafogo, mas ao terminar de falar tudo que havia no casarão lembrou-se que o próprio junto com a fazenda haviam sido destruídos para construir uma rodovia.
Ele também faz algumas reclamações dizendo que o marido de sua filha havia dado-lhe um golpe, assim ficado com todo seu dinheiro e o feito viver com sua mãe, até não poder mais viver como uma pessoa saudável e ter que viver sua vida em um hospital publico, pois se não tivessem roubado-o todo o dinheiro ele iria viver o final de seus dias em uma clinica em Paris.
Porem sua filha nem pagará seus remédios, quem paga suas contas era seu neto, que ele fala que é um menino de ouro.
Essa obra de Chico Buarque é muito poética é uma forma diferente, mas, porém linda, pois ele fala de uma forma com que envolve todas as pessoas a ler, mesmo as que não o hábito de ler diariamente por que ele fala de uma maneira tão simples, mas cheia de detalhes histórias, fatos ou ocasiões que aconteceram em sua vida e pelo fato dele estar representando um senhor de idade, deve ter muita criatividade, pois as pessoas de antigamente tem muitas histórias para contar.
Todas as pessoas deveriam ter um contato mesmo, que indireto com esse livro e aposto que se os jovens de hoje lerem esse livro para seus avós eles iriam adorar saber que Chico Buarque fez uma obra diretamente ligada com a época deles e até os netos vão adorar ele, pois não é porque o livro conta a historia de um senhor e suas gerações que não vai interessar.Esse livro é maravilhoso e rico em histórias extraordinárias.  
Resenha feita por Suélen Pires

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Entrevista 2:


Nome: Claudia Mara de Medeiros Dutra
Idade: 46 anos
Profissão: Pedagoga



1. Você gosta de ler?
Sim.
2. Quantos livros você lê por ano?
Em torno de 5 por lazer e vários ligados a profissão.
3. Qual seu escritor favorito? 
                                                    Marta Medeiros.
Você poderia falar um pouco sobre ele?
As suas crônicas na Zero Hora são interessantes, com assuntos atuais, seus livros tem um contexto contemporâneo.
 4. Na sua historia de leitura, houve algum livro que teve uma grande influência no seu cotidiano, ou seja, algum livro, ou até mesmo, algum escritor que marcou sua vida, afetando, assim, o seu modo de enxergar o mundo?
Quando fiz Pós Graduação em Terapia de Família, o livro Terapia Sistêmica.
5. Você lembra o primeiro livro que leu?
Não.
6. Quais são os gêneros de livros que você costuma ler?
Romance e suspense.
7. O que você encontra nos livros que não encontra no seu cotidiano?
Transparência e objetividade por isso aprecio Fabrício Carpinejar, porque é ousado e direto na maneira como escreve.
8. Com quantos anos você começou a ler?
Aos 6 anos.
Houve alguma dificuldade para ler, ou até mesmo, para arranjar algum livro?
Não tive nenhuma dificuldade.
9. Você se identifica em algum livro que leu?
Feliz por nada de Marta Medeiros.
10. Quais livros você indicaria para que os jovens lessem? Por quê?
O Pequeno Príncipe -  Antoine de Saint-Exupéry
Entrevista 1:


 Nome: Ana Carolina Rodrigues
 Idade: 17 anos       
 Profissão: Estudante




1.   Você gosta de ler?
Sim, é o meu passatempo favorito.
2.   Quantos livros você lê por ano?
Não sei ao certo, mas acredito que em média de 25 a 30 livros, pois com os estudos não tenho muito tempo destinado à leitura.
3.   Qual seu escritor favorito? Você poderia falar um pouco sobre ele?
Sem sombra de dúvida é o renomado Dan Brown, o famoso autor de O Código Da Vinci. Gosto muito da dinâmica de suas histórias porque além de envolver muita emoção e aventura, ainda inclui muitas informações reais e até surpreendentes, deixando o leitor preso ao livro da primeira à última página.
4.   Na sua historia de leitura, houve algum livro que teve uma grande influência no seu cotidiano, ou seja, algum livro, ou até mesmo, algum escritor que marcou sua vida, afetando, assim, o seu modo de enxergar o mundo?
Sim, foi o livro A cabana. Foi uma história muito marcante pra mim, pois demonstra como o mundo é realmente nos dias de hoje, além de falar detalhadamente sobre o olhar que o homem tem de Deus e sobre o perdão.
5.  Você lembra-se do primeiro livro que leu? O mesmo teve algum tipo de influência no seu modo de pensar?
Infelizmente não me recordo do nome do autor, mas o primeiro livro do qual me recordo de ter lido por iniciativa própria foi o livro "Depois Daquela Viagem", que retrata a história de uma jovem que acredita ter encontrado seu grande amor, quando na verdade se descobre presa ao ser pior pesadelo, contaminada pela AIDS, um vírus até então desconhecido e carregado de preconceitos por afetar principalmente os homossexuais. Foi uma história muito emocionante, mostrando muita superação, coragem e principalmente uma enorme paixão pela vida, retratados pela personagem.

6.   Quais são os gêneros de livros que você costuma ler?
Como toda adolescente, já fui loucamente apaixonada por séries como Crepúsculo e Diários do vampiro, mas hoje em dia gosto mais de livros de assassinato e investigação policial, como nas histórias de Agatha Christie.
7.   O que você encontra nos livros que não encontra no seu cotidiano?
Ao iniciar uma leitura eu busco uma maior e melhor explicação dos fatos, uma riqueza de detalhes que muitas vezes falta em filmes e séries, por exemplo.
8.   Com quantos anos você começou a ler? Houve alguma dificuldade para ler, ou até mesmo, para arranjar algum livro?
Comecei a ler aos doze anos, e nunca encontrei nenhuma dificuldade para obter os livros, já que todas as escolas em que estudei sempre possuíram biblioteca, e, além disso, nossa cidade também oferece um grande acervo com a Biblioteca Pública Municipal Vianna Moog.
9.  Você se identifica em algum livro que leu?
Em todo não, mas muitos personagens possuem algumas de minhas características mais marcantes, fazendo com que muitas vezes eu me coloque no lugar da personagem.
Quais livros você indicaria para que os jovens lessem? Por quê?
Eu indicaria o livro "Depois Daquela Viagem", por relatar uma história real de uma adolescente que se deixou levar e não tomou os devidos cuidados, para assim mostrar aos jovens em geral as responsabilidades que devemos ter com os outros, mas também com nós mesmos.
 

 
 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Traduzindo a verdade







por Vitória Regina Dias e Robert Stheve Lagemann


Traduzindo a verdade*

Uma parte de mim é calma:
outra parte é agitada.
Uma parte de mim grita:
outra se cala.

Uma parte de mim é amor:
outra parte é apenas compaixão.
Uma parte de mim é amizade:
outra parte pura solidão.

Uma parte de mim deixa rolar:
outra parte deixa a desejar.
Uma parte de mim se expressa:
outra parte se esconde.

Uma parte de mim é pecado:
outra parte é purificada.
uma parte de mim é tudo:
outra parte é nada.

E traduzindo a verdade
expresso minha vontade.

*O texto “TRADUZINDO A VERDADE”  foi produzido a partir do poema TRADUZIR-SE de Ferreira Gullar